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Conheça as 7 ferramentas da qualidade

A importância das 7 ferramentas da qualidade

Independente dos tipos de ferramentas que a empresa usa ou a profundidade que ela dá ao setor da qualidade, algumas medidas são essenciais para que os produtos sejam entregues da melhor forma possível e que prejuízos e danos sejam evitados a todo custo.

Além disso, é necessário estudar a fundo os princípios da ISO 9001:2015 a fim de entender tudo o que ela considera e aplicar as boas práticas de gestão alcançar alta qualidade com um menor custo e maior capacidade de produção. 

A importância da análise de dados na Qualidade

No mundo concorrido e muito exigente dos dias de hoje, fica difícil para os executivos, gestores de qualidade e demais colaboradores das empresas conseguirem priorizar todos os processos de qualidade.

Muitas vezes este tratamento superficial dos defeitos, acaba gerando ondas de problemas, perda de tempo e gastos desnecessários, sendo extremamente prejudicial para toda a empresa.

É claro que as não conformidades acontecem, é inevitável, mas elas podem ser bastante minimizadas com a análise de dados e a formação constante dos funcionários.

Além disso, o 6º princípio das normaISO 9001:2015 aborda a temática da tomada de decisão baseada em evidência, como boas práticas podemos: 

  • Estudar os riscos e oportunidades que podem ocorrer durante a fabricação de seus produtos.
  • Assegurar que os processos de gestão consigam atingir os resultados necessários, promovendo capacitação de funcionários e consequente redução de erros, aumento de produtividade e lucro.
  • Analisar os bons resultados para saber como aconteceram e tentar reproduzi-los ou melhorá-los ainda mais.
  • Investir em prevenção para evitar não conformidades ou minimizá-las, caso aconteçam.   
  • Promover ações de melhoria contínua, para alcançar a alta qualidade nos produtos e serviços com resultados positivos e melhorar a qualidade dos resultados medianos.

Uma equipa bem preparada, com uma boa análise de dados por meio do uso das 7 ferramentas da qualidade pode gerar ótimos resultados.

Conheça as 7 ferramentas da qualidade

Para melhor interpretação da norma ISO 9001:2015 é uma bom conhecer a fundo as 7 ferramentas da qualidade para aplicá-las da melhor forma possível e utilizá-las na análise de dados e posterior criação de planos de ação. 

Aqui fica um resumo sobre cada uma delas:

# 1 – Diagrama de dispersão
Criado em meados de 1880 por Frances Galton, um famoso antropólogo e matemático inglês, o diagrama de dispersão só ganhou seu formato gráfico anos depois por meio da engenhosidade de Kaoru Ishikawa, um dos 6 gurus da qualidade. Esta ferramenta da qualidade é a representação gráfica que analisa a relação entre duas variáveis quantitativas: uma de causa e uma de efeito. Num exemplo hipotético, quando analisamos a relação entre a temperatura ambiente e a quantidade de sorvetes vendidos, podemos notar que quanto mais alta a temperatura mais sorvetes são comercializados.

# 2 – Histograma
Esta ferramenta foi criada no ano de 1885 por um matemático inglês chamado Karl Pearson. Também chamada de Distribuição de Frequências, o histograma é a representação gráfica, em formato de colunas, que demonstra a frequência com que determinados dados numéricos acontecem durante um período de tempo. Ele pode demonstrar, por exemplo, que em uma loja X, a quantidade de vendas no mês varia entre 10 e 50 unidades, porém na maior parte dos meses permanece em 30.

# 3 – Diagrama de Pareto
Este diagrama demonstra graficamente em colunas o princípio de Pareto, que diz que 80% das riquezas do mundo estão nas mãos de 20% da população. Na área da qualidade, Joseph Juran foi um dos primeiros a utilizar este diagrama, no início do século 20, aplicando o mesmo padrão e descobrindo que 80% dos problemas de qualidade são causados por 20% dos tipos de defeitos. Dessa forma os gestores conseguem ordenar as frequências, analisar os dados e priorizar a tomada de decisão.

# 4 – Fluxograma de processos
O Fluxograma de processos surgiu na década de 1920 e foi apresentado por Frank Gilbert. Desde então vem sendo muito utilizado principalmente pela engenharia industrial por conta da sua eficiência. Esta ferramenta é um mapeamento que detalha todos os processos que a fabricação de produtos passa: início, execução da atividade (meio) e resultado (fim). Após finalizado, o fluxograma mostra as sequências de atividades e interações por meio de símbolos gráficos. Dessa forma, é possível analisar os dados e descobrir como melhorar todo o fluxo de trabalho.

# 5 – Carta de Controle
Criada em 1924 pelo precursor da qualidade, Walter Shewhart, as cartas de controle avaliam por meio de estatísticas se um processo está funcionando conforme o esperado. Seu formato geral é um gráfico de linhas que podem apresentar um desvio padrão de três pontos para cima ou para baixo, chamados Limite Inferior e Limite Superior. Quaisquer valores fora dos limites são considerados não conformidades no processo.

# 6 – Diagrama de Ishikawa
Este diagrama tem três nomes, Diagrama de Ishikawa, Diagrama de Causa e Efeito e Diagrama Espinha de Peixe e também foi criado por Kaoru Ishikawa, em 1943. O objetivo deste gráfico é analisar todos os cenários de um problema por meio da metodologia dos 6M, (método, mão-de-obra, matéria-prima, meio ambiente, máquinas e medição) e, assim, levantar as causas-raízes dele.

# 7 – Folha de verificação
Também criada por. Kaoru Ishikawa, ela pode ter um formato de tabela, formulário ou planilha. A partir daí, o gestor de qualidade observa os processos de fabricação e insere os dados, quantitativos ou qualitativos, nos espaços da folha de verificação em tempo real. A análise desses dados pode mostrar inúmeras informações, como frequências, padrões, defeitos, causas, entre outros, facilitando a tomada de decisão.